segunda-feira, 29 de abril de 2013

Palestras de maio

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* Serie de palestras abordando temas relacionados à mediunidade, à reencarnação e à vida no plano espiritual. Veja mais: http://decomcejape.blogspot.com.br/2013/02/palestras-em-serie.html

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A Mulher Perfeita

Conta-se que um mestre indiano chamado Nasrudin conversava com um amigo, que lhe fez a seguinte pergunta:
- E então, mestre, nunca pensaste em casamento?
- Já pensei, respondeu Nasrudin. Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, cheguei a Damasco e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo. Continuei a viagem e fui à cidade de Isfahan. Lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era bonita. Então, resolvi ir até o Cairo, onde jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da realidade material.
Intrigado, o amigo indagou:
- E por que não casaste com ela?
- Ah! Meu companheiro! suspirou Nasrudin. Infelizmente ela também procurava um homem perfeito.
O ensinamento do sábio indiano aplica-se perfeitamente aos dias de hoje.
É comum ouvirmos as exigências das pessoas, no que diz respeito à amizade, ao namoro e casamento.
Os jovens e as jovens trazem em suas mentes sonhadoras a idealização de como deverá ser aquele, ou aquela, que conquistará seu coração.
Ingenuamente, procuramos a perfeição no outro, já que não podemos encontrá-la em nós mesmos.
Não há mal, de forma alguma, em ser exigente na escolha de nossas amizades ou de um futuro esposo ou esposa. Isto é saudável, desde que não cheguemos ao exagero, é claro.
O problema está em sempre querer que o outro seja especial, que tenha diversas virtudes, esquecendo de que ele, ou ela, também tem suas exigências, suas idealizações.
Assim, poderíamos questionar: Será que eu tenho estas características, estas virtudes que procuro no outro? Será que ele não tem uma lista de exigências como a minha? Eu preencho os meus próprios requisitos?
Exemplificando: você sonha com alguém que seja companheiro, que seja sincero, e em quem possa confiar. Agora, você já parou para analisar se você está disposto a ser assim para com o outro? Se a virtude da sinceridade está em seu coração, ou se você é digno de inspirar confiança?
Vejamos como a racionalidade nos ajuda a entender melhor as coisas da vida. Ela nos ensina a perceber que antes de exigir qualquer virtude dos outros, é preciso verificar se nós a temos.
Assim, é importante o esforço para se melhorar, para agradar os outros, buscando a perfeição em nós primeiramente.
Ainda estamos longe da sublimidade, é certo, mas é preciso caminhar rumo a ela todos os dias.

É belo sonhar. É necessário almejar a felicidade. Mas, enquanto procuramos por ela apenas no quintal vizinho, continuaremos a viver decepções e frustrações em nossos dias.
Vamos habituar nossa mente a pensar em como poderemos fazer felizes aqueles que estão à nossa volta, ao invés de apenas exigir atitudes e sentimentos dos outros.
É belo sonhar. É necessário almejar a felicidade. Mas atentemos sempre para o fato de que, para eu ser feliz em meu lar, eu preciso levar a felicidade ao quintal de alguém.
Redação do Momento Espírita
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

sexta-feira, 19 de abril de 2013

ENTRAE e Curso de Passe




Olá, amigos e amigas.

Aproxima-se o ENTRAE, Encontro de Trabalhadores Espíritas, organizado pela FEEES, convidando-nos ao aprendizado, à troca de experiências e algumas reflexões. O Encontro deste ano tem como tema central "Da Implantação à Prática da Integração na Casa Espírita", onde também será discutida a campanha da FEB "A Casa Espírita acolhe, consola, esclarece e orienta". Serão oito áreas abrangidas distintamente: diretoria, Atendimento Espiritual, Orientação Mediúnica, Infância e Juventude, Assistência e Promoção Social Espírita, Comunicação Social, Estudo Sistematizado, trabalhadores iniciantes
O do 3º CRE (Conselho Regional Espírita), à qual a Cejape faz parte, será no dia 09/06/13.
No próximo domingo, 21/04/13, será o do 6º CRE, que abrange as casas de V.Velha, Cariacica,e outros municípios.
Tendo em vista a relevância dos temas e a oportunidade de aprimoramento, convidamos a todos a participarem do Encontro na Área do Atendimento Espiritual, a qual fazemos parte na Cejape.
Se não puderem ir no encontro do 3º CRE, seria muito bom que fossem no do 6º CRE- lá no G.F.E. Jeronimo Ribeiro.

Teremos também na Comunidade Espírita Esperança, mais um Curso de Passe, no domingo, 28/04/13, pela manhã. Para inciantes e reciclagem. Sempre bom estudar, compartilhar, não é mesmo.

Estão aí os convites. Que possamos nos sentir envolvidos e participar.

Abraços carinhosos.
Eliana

terça-feira, 16 de abril de 2013

ORAÇÃO DA GRATIDÃO

Muito obrigado, Senhor!
Muito obrigado pelo que me deste.
Muito obrigado pelo que me dás.

Obrigado pelo pão, pela vida, pelo ar, pela paz.
Muito obrigado pela beleza que os meus olhos vêem no altar da natureza.
Olhos que fitam o céu, a terra e o mar
Que acompanham a ave ligeira que corre fagueira pelo céu de anil
...
E se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil.

Muito obrigado, Senhor!
Porque eu posso ver meu amor.
Mas diante da minha visão
Eu detecto cegos guiando na escuridão
que tropeçam na multidão
que choram na solidão.

Por eles eu oro e a ti imploro comiseração
porque eu sei que depois desta lida, na outra vida, eles também enxergarão!

Muito obrigado, Senhor!
Pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro
A melodia do vento nos ramos do olmeiro
As lágrimas que vertem os olhos do mundo inteiro!

Ouvidos que ouvem a música do povo que desce do morro na praça a cantar.
A melodia dos imortais, que se houve uma vez e ninguém a esquece nunca mais!
A voz melodiosa, canora, melancólica do boiadeiro.
E a dor que geme e que chora no coração do mundo inteiro!

Pela minha alegria de ouvir, pelos surdos, eu te quero pedir
Porque eu sei
Que depois desta dor, no teu reino de amor, voltarão a ouvir!

Obrigado pela minha voz
Mas também pela sua voz
Pela voz que canta
Que ama, que ensina, que alfabetiza,
Que trauteia uma canção
E que o Teu nome profere com sentida emoção!

Diante da minha melodia
Eu quero rogar pelos que sofrem de afazia.
Eles não cantam de noite, eles não falam de dia.
Oro por eles
Porque eu sei, que depois desta prova, na vida nova
Eles cantarão!

Obrigado, Senhor!
Pelas minhas mãos
Mas também pelas mãos que aram
Que semeiam, que agasalham.
Mãos de ternura que libertam da amargura
Mãos que apertam mãos
De caridade, de solidariedade
Mãos dos adeuses
Que ficam feridas
Que enxugam lágrimas e dores sofridas!

Pelas mãos de sinfonias, de poesias, de cirurgias, de psicografias!
Pelas mãos que atendem a velhice
A dor
O desamor!
Pelas mãos que no seio embalam o corpo de um filho alheio sem receio!
E pelos pés que me levam a andar, sem reclamar!

Obrigado, Senhor!
Porque me posso movimentar.
Diante do meu corpo perfeito
Eu te quero rogar
Porque eu vejo na Terra
Aleijados, amputados, decepados, paralisados, que se não podem movimentar.

Eu oro por eles
Porque eu sei, que depois desta expiação
Na outra reencarnação
Eles também bailarão!

Obrigado por fim, pelo meu Lar.
É tão maravilhoso ter um lar!
Não é importante se este lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera, um ninho, um grabato de dor, um bangalô, uma casa do caminho ou seja lá o que for.

Que dentro dele, exista a figura
do amor de mãe, ou de pai
De mulher ou de marido
De filho ou de irmão
A presença de um amigo
A companhia de um cão
Alguém que nos dê a mão!

Mas se eu a ninguém tiver para me amar
Nem um tecto para me agasalhar,
nem uma cama para me deitar
Nem aí reclamarei.
Pelo contrário, eu te direi

Obrigado, Senhor!
Porque eu nasci!
Obrigado porque creio em ti

Pelo teu amor, obrigado, senhor!
 
 
Amélia Rodrigues
Psicografia: Divaldo P. Franco

domingo, 7 de abril de 2013

Produza uma pérola

Uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas.

Pérolas são produtos da dor; resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

As pérolas são feridas curadas.

Na parte Interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada Nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do Nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.

Uma Ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas pois as pérolas são feridas cicatrizadas.
· Você já se sentiu ferido por palavras rudes de alguém?
· Já pôs a sua confiança em alguém que lhe enganava?
· Já foi acusado de ter dito e feito coisas que não disse e não fez?
· Já foi traído a ponto de ver seus sonhos ruírem?
· Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
· Já recebeu o troco da indiferença e, de algum modo, sente-se injustiçado ou prejudicado por alguém?

Então, produza uma pérola.

Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.


Fonte: http://www.mensagemespirita.com.br/md/ad/produza-sua-perola