quinta-feira, 30 de maio de 2013

Palestras de junho

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* Serie de palestras abordando temas relacionados à mediunidade, à reencarnação e à vida no plano espiritual. Veja mais: http://decomcejape.blogspot.com.br/2013/02/palestras-em-serie.html
 
 

domingo, 26 de maio de 2013

Encontro Estadual de Trabalhadores do Atendimento Espiritual



Visitas Fraternas: solidariedade em ação

Objetivos: Aprimorar a atuação dos grupos de visitas já existentes e estimular a criação de novos grupos para atender a qualquer necessitado de consolo espiritual que busque a casa espírita. Levar assistência cristã-espírita aos lares, asilos, presídios, hospitais e congêneres, propiciando vibrações fraternas de carinho, harmonia e paz.

Facilitadores: Jacira Abranches S. leite, João Bragança, José Carlos Fiorido, Elisabeth R. Nicodemos e Equipe Dae Feees.

O encontro abrangerá 4 grupos de formação e especialização:
- Visitas aos Lares – Jacira Abranches Silva Leite – da Equipe de Atendimento Fraterno da Feees.
- Visitas aos Asilos – João Bragança – do Abrigo à Velhice Desamparada Auta Loureiro Machado
- Visitas aos Presídios – José Carlos Fiorido – do Grupo Espirita de apoio aos apenados Idalinda de Aguiar
- Visitas aos Hospitais - Drª Elisabeth R. Nicodemos (AME-SP) -  do Serviço de Capelania Espírita do Núcleo de Assistência Espiritual da AME-SP junto ao "CARE" - Comitê de Assistência Religiosa do Hosp. das Clínicas da Fac. de Medicina do Estado de São Paulo.


Programação do evento:

08:00 - Credenciamento e lanche
09:00 - Abertura
09:15 – Exposição: Visitas aos Lares - Jacira Abranches Silva Leite
10:15 – Exposição: Visitas aos Asilos – João Bragança
11:15 -  Exposição: Visitas aos Presídios – José Carlos Fiorido
12:00 - Almoço
13:30 – Seminário: Visitas aos Hospitais -  Drª Elisabeth R. Nicodemos
16:30 - Encerramento e lanche.

Público-alvo:    Trabalhadores do Dae das casas espíritas e demais interessados na atividade.

sábado, 11 de maio de 2013

Oração na Festa das Mães

Senhor Jesus!
Junto dos irmãos que reverenciam 
as mães que os amam, para as quais rogamos 
os louros que mereceram, embora atentos 
a lei de causa e efeito que a Doutrina Espírita
nos recomenda considerar, vimos pedir abençoes também 
as mães esquecidas, para quem a maternidade 
se erigiu em purgatório de aflição.

Pelas que jazem na largueza da noite,
conchegando ao peito os rebentos do próprio
sangue, para que não morram de frio;

pelas que estendem as mãos cansadas
na praça pública, suplicando, 
em nome da compaixão, o sustento 
que o mundo lhes deve à necessidade;

pelas que se refugiam, nas furnas da natureza,
acomodando crianças enfermas entre as
fezes dos animais;

pelas que revolvem latas de lixo procurando 
alimento apodrecido de que os próprios cães
se afastam com nojo;

pelas que pintam o rosto, escondendo lágrimas, 
ao impulso infeliz de venderem o próprio corpo
a corações desalmados, acreditando que só assim 
poderão medicar os filhos que a enfermidade ameaça com a morte;

pelas que descobriram calúnia
e fel nas bocas que amamentaram;

pelas que foram desprezadas nos momentos difíceis;

pelas que se converteram em sentinelas 
da agonia moral, junto aos catres da provação;

pelas que a viuvez que entregou 
à cobiça de credores inconscientes;

pelas que enlouqueceram de dor 
e foram trancadas nos manicômios; 

e por aquelas outras que a velhice da carne
cobriu de cabelos brancos e, sem ninguém 
que as quisesse, foram acolhidas
como sombras do mundo, nos braços da caridade!...

São elas, Senhor, as heroínas da retaguarda,
que pagam à Terra os mais altos tributos de
sofrimento... Tu que reconfortaste a samaritana 
e secaste o pranto da viúva de Naim, 
que restauraste o equilíbrio de Madalena
e levantaste a menina de Jairo, 
recorda as filhas de Jerusalém que Te partilharam 
as agonias da cruz, quando todos te abandonavam,
e compadece-Te da mulher!...

Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier

Livro: A Luz da Oração

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Espiritismo ou Kardecismo?

De um tempo para cá um estranho fenômeno ocorre em nosso meio: pessoas respeitáveis aceitam a Doutrina Espírita, entusiasmam-se com seus postulados e se beneficiam da consolação por Ela propiciada. No entanto, chegado o momento das definições, afirmam-se não espíritas, mas espiritualistas ou "kardecistas".
Quanto ao espiritualismo, a definição é incompleta, já que todas as crenças baseadas na existência da alma são espiritualistas.
E quanto ao "kardecismo"?
As origens históricas do termo, embora não possam situar-se no tempo, são perfeitamente caracterizadas quanto aos fatos. Ao chegarem ao Brasil, os escravos trouxeram consigo suas crenças, seus cultos, que ali se fundiram, com o crescimento das crenças indígenas e católicas. Esses grupos étnicos já praticavam a mediunidade. Ora, com o aparecimento entre nós da Doutrina Espírita, uma de cujas bases principais é exatamente o fenômeno mediúnico, foram inevitáveis as generalizações. Tudo quanto se referisse ao intercâmbio com o outro plano era considerado Espiritismo.
Tal equívoco ocasionou lamentáveis deturpações. Não queremos aqui discriminar os grupos afro. Há entre eles os que, embora divergindo da Doutrina Espírita quanto ao aspecto religioso e à prática mediúnica, leem Allan Kardec, adotam seus postulados filosóficos e servem ao próximo com desprendimento e abnegação.
Não se pode negar, entretanto, as deturpações a que nos referimos acima. Eram comuns em certos setores da imprensa manchetes como: "Assassinato em um Centro Espírita", "Incorporado pelo Guia Fulano...". Além disso, não são raros os folhetos em que se lê: "Madame Fulana de tal. Vidente Espírita, soluciona todos os problemas, resolve caso de amor e dinheiro, prevê o futuro..." etc.
Resultado: para não se embarafustarem com toda esta confusão, alguns companheiros abrem mão do termo espírita e preferem a expressão "kardecista". Haverá, porém, algum fundamento para tal posição?
Em primeiro lugar, Allan Kardec sempre fez questão de assinalar que, ao contrário de todas as doutrinas anteriores, o Espiritismo não foi fundado por homens, mas é consequência das revelações trazidas pelo Plano Espiritual.
Em segundo lugar, não podemos descartar a gama de preconceitos que envolve a substituição dos termos espírita e Espiritismo pelos termos "kardecista" e "kardecismo".
Não querem, estes companheiros, que suas crenças sejam confundidas com aquelas que, para eles, são "inferiores". Não querem ser identificados como "feiticeiros" ou "macumbeiros". Tal confusão, no entanto, não advém deste ou daquele termo, mas da posição de cada um perante a vida e diante de si mesmo.
Ao invés de simplificarmos as coisas dando à Doutrina Espírita nomes que ela não possui, chamando-a "kardecismo", "mesa branca", "Espiritismo Científico", etc., arquemos com os incômodos das explicações; e, definindo-nos claramente como espíritas, esclareçamos simplesmente os que nos abordem sobre o que é, e o que não é Espiritismo.
Luiz Antonio Millecco
(Revista Espírita Harmonia - nº 34 - agosto de 1997)