segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Momento Decisivo

 
Filhas e filhos da alma!
Abençoe-nos o Senhor com a sua paz.
Estes são dias de turbulência.
A sociedade terrestre, com a inteligência iluminada, traz o coração despedaçado pela angústia do ser existencial. Momento grave na historiografia do processo evolutivo, quando se operam as grandes mudanças para que se alcance a plenitude na Terra, anunciada pelos Espíritos nobres e prometida por Jesus. Nosso amado planeta, ainda envolto em sombras, permanece na sua categoria de inferioridade, porque nós, aqueles que a ele nos vinculamos, ainda somos inferiores, e à medida que se opera nossa transformação moral para melhor, sob a égide de Jesus, nosso modelo e guia, as sombras densas vão sendo desbastadas para que as alvíssaras de luz e de paz atinjam o clímax em período não muito distante.
Quando Jesus veio ter conosco, a humanidade experimentava a grande crise de sujeição ao Império Romano, às suas paixões totalitárias e aos interesses mesquinhos de governantes arbitrários. O Espiritismo, a seu turno, instalando-se no planeta, enfrenta clima equivalente em que o totalitarismo do poder arbitrário de políticas perversas esmaga as aspirações de enobrecimento das criaturas humanas e, por consequência, o ser, que se agita na busca da plenitude, aturde-se e, confundindo-se, não sabe como vivenciar as claridades libertadoras do Evangelho.
Com a conquista do conhecimento científico e o vazio existencial, surgem as distrações de vário porte para poder diminuir a ansiedade e o desespero. Naturalmente, essa manifestação de fuga da realidade interfere no comportamento geral dos seareiros da Verdade que, nada obstante, considerando serem servidores da última hora, permitem-se os desvios que lhes diminuem a carga aflitiva.
Tende, porém, bom ânimo, filhas e filhos do coração!
É um momento de siso, de decisões, para a paz no período do porvir.
Recordai-vos de que o Cristianismo nascente experimentou também inúmeras dificuldades. A palavra revolucionária do apóstolo Paulo, a ruptura com as tradições judaicas ainda vigentes na igreja de Jerusalém geraram a necessidade do grande encontro, que seria o primeiro debate entre os trabalhadores de Jesus que se espalhavam pelo mundo conhecido de então.
No momento grave, quando uma ruptura se desenhava a prejuízo do Bem, a humildade de Simão Pedro, ajoelhando-se diante da voz que clamava em toda parte a Verdade, pacificou os corações e o posteriormente denominado Concílio de Jerusalém se tornou um marco histórico da união dos discípulos do Evangelho.
Neste momento de desafio e de conflitos de todo porte, é natural que surjam divergências, opiniões variadas, procurando a melhor metodologia para o serviço da Luz. O direito de discordar, de discrepar, é inerente a toda consciência livre. Mas, que tenhamos cuidado para não dissentir, para não dividir, para não gerar fossos profundos ou abismos aparentemente intransponíveis.
Que o espírito de união, de fraternidade, leve-nos todos, desencarnados e encarnados, à pacificação, trabalhando essas anfractuosidades para que haja ordem em nome do progresso.
O amor é o instrumento hábil para todas as decisões. Desarmados os corações, formaremos o grupo dos seres amados do ideal da Era Nova.
Nunca olvideis que o mundo espiritual inferior vigia as nascentes do coração dos trabalhadores do Bem e, ante a impossibilidade de os levar a derrocadas morais, porque vigilantes na oração e no trabalho, pode infiltrar-se, gerando desequilíbrio e inarmonias a benefício das suas sutilezas perversas e a prejuízo da implantação da Era Nova sob o comando do Senhor.
Nunca olvidemos, em nossas preocupações, que a Barca terrestre tem um Nauta que a conduz com segurança ao porto da paz.
Prossegui, lidadores do Bem, com o devotamento que se vos exige de fazerdes o melhor que esteja ao vosso alcance, em perfeita identificação com os benfeitores da humanidade, especialmente no Brasil, sob a égide de Ismael, representando o Mestre inolvidável.
Venceremos lutando juntos, esquecendo caprichos pessoais, de imposições egotistas, pensando em todos aqueles que sofrem e que choram, que confiam em nossa fragilidade e aguardam o melhor exemplo da nossa renúncia em favor do Bem, do nosso devotamento em favor da caridade, da nossa entrega em novo holocausto.
Já não existem as fogueiras, nem os empalamentos. Os circos derrubaram as suas muralhas e agora expandem as suas fronteiras por toda a Terra, mas o holocausto ainda se faz necessário.
Sacrificai as próprias imperfeições, particularmente neste sesquicentenário de evocação da chegada do Evangelho à Terra, decodificado pelos Imortais.
Recordai também, almas queridas, que o Espiritismo é, sem qualquer contradita, o Cristianismo que não pôde ser consolidado e que esteve na sua mais bela floração nos trezentos primeiros anos, antes das adulterações nefastas, e que foi Jesus quem o denominou Consolador.
Este Consolador sobreviverá a todas as crises e quando, por alguma circunstância, não formos capazes de dignificá-lo, a irmã morte arrebatará aqueles que não correspondem à expectativa do Senhor da Vinha, substituindo-os por outros melhormente habilitados, mais instrumentalizados para os grandes enfrentamentos que já ocorrem na face do planeta.
Todos sabemos que a transformação moral de cada indivíduo é penosa, de longo curso, por efeito do atavismo ancestral, e que a Lei dispõe do recurso dos exílios coletivos para apressar a chegada da Era Nova.
Abençoados servidores! Abençoadas servidoras da Causa! Amai! Amai com abnegação e espírito de serviço a Doutrina de santificação, para que os vossos nomes sejam escritos no livro do reino dos Céus e possais fruir de alegrias, concluindo a etapa como o apóstolo das gentes, após haverdes lutado no bom combate.
Os mentores da brasilidade, neste momento grave por que também passa o nosso país, assim como o planeta, estão vigilantes.
Permiti-vos ser por eles inspirados e saí entoando o hino do otimismo e da esperança, diluindo a treva, não fixando o medo nem a sombra, que por momento domina muitas consciências. Não divulgando o mal, somente expondo o bem, para que a vitória não seja postergada.
E ide de volta, seareiros da luz! O mundo necessita de Jesus, hoje mais do que ontem, muito mais do que no passado, porque estamos a caminho da intuição, após a conquista da razão, para mantermos sintonia plena com aquele que é o nosso guia de todos os dias e de todas as horas.
Muita paz, filhas e filhos do coração!
São os votos do servidor humílimo e paternal, em nome dos obreiros da seara de todos os tempos, alguns dos quais aqui conosco nesta hora.
Muita paz!…
Bezerra
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional, em Brasília, DF, na manhã de domingo, em 9 de novembro de 2014.) Revisão do Autor Espiritual.
Revista O Reformador, de dezembro /2014

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Palestras Públicas - Mês de Dezembro



Você é nosso convidado, venha participar de nossas palestras!
Ao final das palestras de domingo, você pode contar com nosso Atendimento Fraterno, uma conversa amiga para ajudar no que estiver necessitando.
Paz e bem!

domingo, 30 de novembro de 2014

Cestas de Natal e Bazar da Cejape

Foram distribuídas mais de 200 cestas de Natal aos voluntários e frequentadores da Cejape que apadrinharam crianças carentes. Agradecemos imensamente a colaboração de todos vocês! Temos certeza que essas cestas se transformarão em muitos sorrisos! Obrigado!



   

 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O Medo

Na  luta  furiosa,  as  festas  ruidosas,  as  extravagâncias  de  conduta,  os desperdícios de moedas e o exibicionismo com que algumas pessoas pensam vencer  os medos íntimos, apenas se transformam em lâminas baças de vidro pelas quais  observam a vida sempre distorcida, face à óptica incorreta que se permitem. São  atitudes patológicas decorrentes da fragilidade emocional para enfrentar os desafios  externos e internos.
A consumação da sociedade moderna é a história da desídia do homem em  si mesmo, enlanguescido pelos excessos ou esfogueado pelos desejos absurdos.  Adaptando-se às sombras dominadoras da insensatez, negligencia o sentido  ético gerador da paz.  A  anarquia  então  impera, numa  volúpia destrutiva,  tentando  apagar as  memórias do ontem, enquanto implanta a tirania do desconcerto.  Os seus vultos expressivos são imaturos e alucinados, em cuja rebelião  pairam o oportunismo e a avidez.  Procedentes dos guetos morais, querem reverter a ordem que os apavora,  revolucionando com atrevimento, face ao insólito, o comportamento vigente.  Os antigos ídolos, que condenaram a década de 20 e30 como a da “geração  perdida”, produziram a atual “era da insegurança”, na qual malograram as profecias  exageradamente otimistas dos apaniguados do prazer em exaustão, fabricando os  super­homens da mídia que, em análise última, são mais frágeis do que os seus  adoradores, pois que não passam de heróis da frustração. 

Joanna de Ângelis

O Homen Integral; Cap.: O Medo. Psicografia de Divaldo P. Franco

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O AMOR COMO SOLUÇÃO


... Então, este é o momento!

É o momento em que algo especial desce à Terra.

É o grande momento em que a psicosfera do nosso planeta se torna rarefeita e miríades de seres espirituais que nos amam emboscam-se na indumentária carnal para a grande transição planetária, que já está ocorrendo.

Tende tento! Jesus espera, filhas e filhos da alma. A decisão de segui-lO é vossa. Ele nunca se impõe.
A Sua doutrina foi exposta através dos Seus atos.
Reflexionai um pouco.

Diminuí esta fuga para o consumismo, para o individualismo, para o sexismo, para a drogadição. E fazei o silêncio da alma com uma interrogação: - Que queres (Jesus) que eu faça?

E com toda a certeza, esses Embaixadores do Seu reino, alguns dos quais em processo de reencarnação e outros, acercando-se do planeta sofrido, dir-vos-ão: - Amai! Tornai-vos uma sentinela de luz na grande noite para diminuir-lhe a escuridão!

Antes de vos reencarnardes, muitos de vós firmastes um documento de fidelidade ao Amor, para que abraçásseis a infância desvalida, a velhice ao abandono, a enfermidade ao desalinho, a miséria moral, geradora de todas as expressões em que nós a vemos nas máscaras do sofrimento.
Não aguardeis o amanhã! Agora é o vosso momento de autoiluminação.
Pensai: e se o anjo da morte acercar-se-me e, suave e docemente, envolver-me no seu abraço de ternura final, como despertarei no Mais Além?

E vivei de tal forma que, esta ocorrência quando se der, despertareis na ternura inefável dos afetos que vos anteciparam, escutando as vozes celestiais em um hinário de beleza incomum, agradecendo à Terra, nossa mãe generosa transitória, pela oportunidade de desenvolver o Cristo interno que jaz em todos nós e que germinando, transformou-se na árvore frondosa da caridade.

Ide! Como Jesus recomendou aos setenta, setenta e dois da Galileia e pregai pelo exemplo.

Introjetai a palavra do Rabi nas paisagens profundas da alma, para que todos O vejam nos vossos atos, para que O escutem pela vossa voz, para que recebam o carinho pelos vossos abraços e para que se sintam por Ele amados através do vosso incomparável amor.

O Amor deve ser exercitado. Iniciai-o na intimidade dos afetos profundos até chegardes àqueles que se vos constituíram adversários, amando-os também.

Ide! E cantai a glória do mundo melhor porque amanhece dia novo. É o mundo de regeneração que se anuncia, quando a dor fugirá envergonhada da Terra e o Reino dos Céus se estabelecer.

Muita paz, meus filhos, filhas da alma.
Ide em paz!

São os votos dos vossos amigos espirituais aqui conosco, através do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra.

(Mensagem recebida pela psicofonia do médium Divaldo Pereira Franco, em 28/09/2014, no encerramento da palestra na Instituição Educacional Amélia Rodrigues, em Santo André/SP)
(Revisada pelo autor espiritual, Dr Bezerra de Menezes, através do médium Divaldo Pereira Franco)

Foto: Marcos Eduardo Lins

domingo, 26 de outubro de 2014

MENSAGEM DE CONVOCAÇÃO

No plano superior da vida, tudo acontece de acordo com as leis divinas. Ligados à consciência superior, irmãos do mais alto escol cuidam para que a vontade de Deus se faça na Terra, através do cumprimento de suas leis.
Através da regência messiânica de Jesus, seres de luz cumprem seus comandos espalhados pelas paragens, das mais iluminadas ao grotão mais escuro. Foi assim que, no último dia 07 de setembro de 2014, no raiar do dia sobre a Terra do Cruzeiro do Sul, reuniram-se em cidade espiritual brasileira, um conjunto de espíritos. A data, escolhida pela simbologia histórica, marcava a passagem do desligamento político parcial do Brasil com a nação portuguesa. Tal como já sabem os irmãos, a Terra do pau-brasil foi escolhida pelo Cristo para abrigar o sucesso de sua doutrina, de modo a cumprir as previsões de seu Evangelho, fruto de sua passagem pela Terra.
Foi, portanto, no intuito de fazer orações e receber intuições do alto que nos reuníamos ali, conforme nos fora informado. Aos poucos, fomos tomando o imenso auditório onde cabiam cerca de 10 mil espíritos sentados. No alto, de frente para as cadeiras do auditório, estava esfera luminosa de feitio semelhante ao do plasma sutil, de cor azulada, lembrando, ainda, esfera de cristal translúcido. Abaixo, uma mesa cumprida arrumada sobriamente, esperava o grupo de ministros da luz que dirigem a cidade celestial.
Observei entrar no grande auditório espíritos que contribuíram de modo especial para a construção da pátria brasileira: filósofos, estudiosos, professores, juristas, sociólogos, médicos, enfermeiros e enfermeiras, bandeirantes, jesuítas, membros de igrejas cristãs…
Localizei-me de modo ao acaso (mas atraído por energias afins), junto a outros companheiros artistas. Amigos da jovem guarda e da bossa nova, compositores clássicos e populares, cantores, intérpretes das mais belas canções do cancioneiro brasileiro. Eram, assim, irmãos que, de um modo ou de outro, contribuíram para a construção da cultura do Brasil. Havia também escritores e jornalistas. Enfim, o auditório se enchia de espíritos que, em sua vida carnal, construíram, com suas vidas, a história do Brasil.
Quando o relógio marcou pontualmente à hora da capital brasileira, 8 da manhã, o Ministro, Irmão Clarindo, tomou a palavra e avisou-nos do motivo da reunião.Reuníamos ali, irmãos que animaram personalidades conhecidas na terra, em diversas áreas da atividade humana e, por isso, fôramos convocados para um chamado especial do protetor celestial do Brasil.
O país, explicou o nobre espírito, prepara-se para assumir o papel que lhe foi confiado. Organizações de espíritos que se dedicam ao mal, contudo, movimentavam forças que visam impedir, tal como ocorrera com outras nações da Terra, a efetivação da tarefa nobilitante da pátria.
Legiões inteiras estavam empenhadas na configuração de um mapa do vício e da dependência química, em diversas frentes de ação. Engenheiros químicos e espíritos de antigos curandeiros manipulavam a química do patrimônio biológico, de modo a desenvolver novos e mais potentes tóxicos que contribuiriam para o padecimento de novos irmãos no vício debilitante.
Na esfera governamental, espíritos magnetizadores, obsidiavam mais de 1000 (mil) políticos brasileiros, contribuindo, através da intuição perniciosa e das relações mentais promíscuas, para a continuidade da corrupção degenerativa de recursos e de ações de transformação da pátria brasileira.
Em outra frente da ação tenebrosa, espíritos que antes serviram às igrejas cristãs, juntaram-se a espíritos de militares, responsáveis pelas mais terríveis atrocidades das guerras humanas, para obsidiar irmãos encarnados: pastores, padres, dirigentes de casas espíritas, rabinos e líderes de outras organizações religiosas, de modo a estimular sentimentos sem nobreza, como o ciúme e a maledicência.
A intolerância religiosa é também plano nefasto destrutivo dos irmãos menos cristianizados, estimulados pelos militares sanguinários, na busca da implantação de instabilidade no campo que mais tem caracterizado o país: o convívio harmonioso entre as religiões. Tendo recebido instruções de espíritos que agem em outras regiões do globo nessa área de fomento da guerra religiosa.
Em ação covarde e triste, os irmãos investem, ainda, nas escolas e instituições de ensino, causando a potencialização de comportamentos de desvio de correção, como o uso indevido de verbas, a aplicação de metodologias centradas no cientificismo frio e desumano, na desumanização da educação, afastando o caráter de acolhimento do povo brasileiro, das escolas, o que redunda em novas e mais frequentes violências.
Nas deletérias intenções, seguem os irmãos no campo da ecologia, através da proliferação de ações de degradação dos recursos naturais e gerador de conflitos, atuais e futuros, de populações e irmãos de pátria, pela ocupação da terra, de modo a depauperar a situação já gravíssima dos recursos naturais que se esgotam e interferem no clima.
Parecia bastante emocionado o irmão de luz. Fez pausa longa, na exposição, como que a buscar energia no alto, e voltou a olhar o auditório. Em prece – seguiu ele –pelos irmãos brasileiros, encarnados e desencarnados, que permanecem no intercâmbio deletério e degradante entre os planos da vida, roguemos do alto o amparo e a intuição para que possamos agir na ajuda de nossos irmãos, de modo a contribuir na construção de uma nação brasileira que cumpra a vocação de Pátria do Evangelho de Jesus, que lhe foi confiada.
Nesse momento, fez-se, no auditório, silêncio ainda mais profundo e todos nos entregamos à oração contrita para o alto.
Alguns momentos depois de contemplação e prece, a grande esfera sobre o auditório iluminou-se e formou, aos poucos, a figura de entidade celestial. Desenhada em traços harmoniosos e tranquilos, assemelhando-se à figura paternal que transmite segurança e respeito. Era Ismael, o grande protetor da pátria brasileira.
O querido amigo olhou-nos com um carinho que não consigo descrever em palavras. Em seguida, começou a falar tranquilamente e disse-nos:
Irmãos, não tenham medo. O Mestre Jesus escuta as preces que a Ele se dirigem em favor do Brasil. No dia em que determinou estabelece-se nesses céus e terras o projeto de nação do Evangelho, deu-nos a permissão para que utilizássemos as mais diversas e necessárias ferramentas de defesa. Foram erguidas torres de luz nos quatro cantos do território brasileiro, que impediram sua dissolução e fragmentação e mantiveram a unidade da pátria, que, mais do que o desenho do território, significa a união de um povo que aqui se abriga.
Anjos celestiais têm derramado as energias envasadas desde muito preparadas para os momentos de tormenta e transição. Para cada ação perpetrada pela sombra, há um projeto de emancipação da luz, de modo a contribuir para a consolidação do destino do Brasil, no plano planetário.
Aqui, hoje, neste auditório, reúnem-se almas, luzes de espíritos de diversas classes evolutivas, que dedicaram, durante suas encarnações, suas vidas ao Brasil. Na cultura, na política, na arte, na educação, na medicina, no trabalho, nas mais diversas áreas e setores das atividades humana na Terra.
Vocês todos foram convocados para que, reunidos em grupos de trabalho, possam começar um trabalho de contra-ação das atividades tenebrosas, de modo a anulá-las e para que se cumpra o prazo no cronograma planetário, para a transformação do orbe em planeta de regeneração.
Os educadores desenvolverão novos projetos a serem levados a cabo na Terra para a humanização das escolas brasileiras, retendo o crescimento da violência e desumanização que hoje se opera.Médicos, psicólogos, enfermeiros e químicos deverão desenvolver, conforme a evolução da química planetária, ainda em fase de desenvolvimento, de processos terapêuticos para a contenção da pandemia das drogas. Artistas e irmãos da cultura desenvolverão estéticas nas artes em seus mais diversos modos, de forma a inspirar artistas para o combate às manifestações artísticas que fazem apologia ao crime à degradação da dignidade humana.
Políticos e governantes que contribuíram para o progresso da nação serão instados a desenvolver plataformas de políticas públicas de correção da corrupção e para o desenvolvimento do país. Alguns permanecerão em nossa esfera de atuação e, através da intuição de alguns irmãos que já se encontram encarnados na Terra, ajudá-los-ão no projeto. Outros deverão retornar à Terra e contribuirão com o próprio exemplo e trabalho para a construção do país que desejamos.
O certo é que mantenhamos a fé e o amor, que nos fazem compreender e perdoar nossos irmãos que se dedicam ao mal no planeta. Não os imaginemos inimigos da luz, mas vítimas de si mesmos. Oremos por seus espíritos. É importante, contudo, que atuemos e nos movimentemos, de modo a também fortalecer o bem.
Os tempos são chegados e Jesus, em seu plano planetário, não abre mão de que o Brasil apresente-se para o cumprimento de seu papel de Pátria do Evangelho. Recursos valiosos foram aqui depositados e devem ser honrados com o trabalho e o amor.
O irmão terminou com prece fervorosa para o alto e, desfeita a assembleia, dirigimo-nos aos nossos setores de trabalho, onde recebemos as instruções de nossa participação, para o desenvolvimento das ações e atividades que nos cabem.
O trabalho já começou e estão todos convocados.
Deus seja louvado!
Antônio Carlos Jobim.
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Mensagem recebida em Reunião Mediúnica na Sociedade Espírita Casa de Oração Francisco de Assis, em 15/09/2014.
Médium: Cícero Miranda
Fonte: Radio Boa Nova

domingo, 12 de outubro de 2014

Dia das Crianças e Espiritismo

Origem da data

Cada país convenciona sua própria data para comemorar o dia das crianças. O Brasil escolheu em 05 de novembro de 1924 o dia 12 de outubro para a celebração. Porém a data foi se tornar feriado apenas em 1955, através de uma campanha de marketing promovida pela Estrela S.A e outras empresas do ramo de brinquedos, que revitalizaram o dia 12 de outubro, a ponto de ser transformado em feriado nacional. 
Certo, mas o que significa ser criança para o espiritismo? 

Significado de criança para o espiritismo

Na primeira fase da vida somos crianças. Não por acaso, ao nascer, nascemos pequenos, frágeis e lindinhos. Kardec explica no Livro dos Espíritos, que o esquecimento do passado ocorre de forma providencial na reencarnação da criança, uma vez que, se os pais reconhecem no bebê de colo o inimigo do passado todo o resgate estaria comprometido. A ciência explica que a fragilidade do bebê leva não apenas a mãe, mas todos que o rodeiam a ter cuidados especiais e uma maior atenção.
Conforme cresce, a criança aprende com os pais conceitos de como se portar em sociedade, moral e atitudes. Algumas dessas atitudes são trazidas como parte de sua memória de vidas passadas, necessitando da atenção dos pais para corrigi-las ou incentivá-las.
O tempo passa, e a criança ao entrar na adolescência inicia seu processo de experiências próprias, com base em ensinamentos transmitidos pelos pais e com os apreendidos do convívio social. Cabe mais uma vez a supervisão dos progenitores, para que tudo corra bem, mas agora não na posição de “sabemos o que é melhor para você” e sim de “acho que se você fizesse desse jeito poderia dar certo”.
Ok, e o papel da Doutrina Espírita nessa história?
A Doutrina Espírita não foi feita apenas para uma faixa etária, ou um tipo de cultura. Pelo contrário, seu caráter universal serve como norteador em qualquer momento da vida. Na infância, a Evangelização Infantil, aliada às instruções paternas, desempenham seu papel na formação da criança. O papel do Evangelizador durante a primeira infância é levar às crianças os primeiros sentidos de moralidade e regras de convívio social, segundo o espiritismo.
Dividir brinquedos e atenção com os colegas, o sentido da prece como forma de falar com Deus, a não existência da morte, boas maneiras, respeito aos mais velhos, preservação do meio ambiente, normas de bem estar social. Tudo isso é ensinado. Em um segundo estágio, a criança interage com a escola, e em outras situações com a sociedade. A Evangelização mais uma vez direciona aqueles primeiros aspectos de convívio social, e introduz os primeiros conceitos da reencarnação. Daí para frente caminha-se em direção da filosofia espírita, da reflexão dos ensinamentos da família e do centro comparados com os apresentados pela sociedade e pelas diversas experiências.
Por meio desta conscientização da Evangelização, da família e do contato com o espiritismo desde as primeiras fases da vida, a formação de um homem de bem se encontra a meio caminho andado. Basta então a vontade do indivíduo em fazer o bem. As sementes já estão lá, lançadas pelos pais e evangelizadores.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Ame mais!

Seu espírito suplica uma réstia de amor e, em torno, a humanidade aguarda a manifestação da sua capacidade de amar.
André Luiz
Agenda Cristã. Rogativas. Psicografia de Chico Xavier.

domingo, 14 de setembro de 2014

Seminário Juventude Interrompida


 
Nesta obra, temas atuais como aborto, transtornos alimentares e de imagem corporal, suicídio, acidentes, fatalidades, violência doméstica e uso de drogas são abordados em torno de mensagens de 24 jovens que desencarnaram precocemente, vítimas de si mesmos, e que retornam através da mediunidade para nos contar a sua história. Cada tema e relato é analisado por estudiosos e por educadores da infância e da juventude, de forma a afirmar a grandiosa oportunidade de crescimento, maturidade e progresso que a juventude propicia, à luz do conhecimento espírita.
Nesse sentido, foi curioso, e ao mesmo tempo triste, perceber que a maioria dos relatos destacava um retorno ao mundo espiritual realmente antes do tempo previsto no planejamento reencarnatório desses espíritos. Apenas três relatos descreveram que a morte, durante a juventude, estava prevista e era parte de um processo educativo para esses jovens e suas famílias. E todos os demais casos, como entendê-los?
Em cada carta é possível perceber um relato claro, direto, emocionante e, acima de tudo, cheio de vida. O Espiritismo é pródigo ao nos informar que a morte não existe, e que esse processo de retorno ao mundo espiritual constitui, assim, um (re)início. Nossos jovens do além, quando chegaram lá, descobriram que suas vidas estavam apenas recomeçando. E o melhor é que vieram nos contar suas histórias para que possamos, juntos, aprender com os erros e valorizar os acertos. Sempre é tempo de aprender.
Luiz Guilherme Castellani - Coordenador do DIJ da Cejape.

Encontro de Trabalhadores Espíritas


Mais informações: http://www.feees.org.br/

domingo, 7 de setembro de 2014

O Brasil e a sua missão histórica de "Coração do Mundo e Pátria do Evangelho"

Meus filhos:

Prossegue o Brasil na sua missão histórica de “Pátria do Evangelho” colocada no “Coração do Mundo”.

Nem a tempestade de pessimismo que avassala, nem a vaga de dúvida que açoita os corações da nacionalidade brasileira impedirão que se consume o vaticínio da Espiritualidade quanto ao seu destino espiritual. Apesar dos graves problemas que nos comprometem em relação ao porvir – não obstante o cepticismo que desgoverna as mentes em relação aos dias do amanhã – o Brasil será pulsante coração espiritual da Humanidade, encravado na palavra libertadora de Jesus, que fulge no Evangelho restaurado pelos Benfeitores da Humanidade.

Não se confunda missão histórica do País com a competição lamentável, em relação às megalópoles do mundo, que triunfam sobre as lágrimas das nações vencidas e escravizadas pela política financeira e econômica internacional.

Não se pretenda colocar o Brasil no comando intelectual do Orbe terrestre, através de celebrações privilegiadas que se encarreguem de deflagrar as guerras de aniquilamento da vida física.

Não se tenham em mente a construção de um povo, que se celebrize pelos triunfos do mundo exterior, caracterizando-se como primeiro no concerto das nações.

Consideremos a advertência de Jesus, quando se reporta que “os primeiros serão os últimos e estes serão os primeiros”.

Sem dúvida, o cinturão da miséria sócio-econômica que envolve as grandes cidades brasileiras alarma a consciência nacional. A disputa pela venda de armas, que vem colocando o País na cabeceira da fila dos exportadores da morte, inquieta-nos. Inegável a nossa preocupação ante a onda crescente de violência e de agressividade urbana...

Sem dúvida, os fatores do desrespeito à consciência nacional e a maneira incorreta com que atuam alguns homens nas posições relevantes e representativas do País fazem que o vejamos, momentaneamente, em uma situação de derrocada irreversível.

Tenha-se, porém, em mente que vivemos uma hora de enfermidades graves em toda a Terra, na qual, o vírus da descrença gera as doenças do sofrimento individual e coletivo, chamando o homem a novas reflexões.

A História se repete!...

As grandes nações do passado, que escravizaram o mundo mediterrâneo, não se eximiram à derrocada das suas edificações, ao fracasso dos seus propósitos e programas; assírios e babilônios ficaram reduzidos a pó; egípcios e persas guardam, nos monumentos açoitados pelos ventos ardentes do deserto, as marcas da falência pomposa, das glórias de um dia; a Hélade, de circunferência em torno das suas ilhas, legou, à posteridade, o momento de ilusório poder, porém, milênios de fracassos bélicos e desgraças políticas.

As maravilhas da Humanidade reduziram-se a escombros: o Colosso de Rodes foi derrubado por um terremoto; o Túmulo de Mausolo arrebentou-se, passados os dias de Artemísia; o Santuário de Zeus, em Olímpia, e a estátua colossal foram reduzidos a poeira; os jardins suspensos de Semíramis arrebentaram-se e ficaram cobertos da sedimentação dos evos e das camadas de areia sucessivas da história. Assim, aconteceu com outros tantos monumentos que assinalaram uma época, porém foram fogos-fátuos de um dia ou névoa que a ardência da sucessão dos séculos se encarregou de demitizar e de transformar. Mas, o Herói Silencioso da Cruz, de braços abertos, transformou o instrumento de flagício em asas para a libertação de todas as criaturas, e a luz fulgurou no topo da cruz converteu-se em perene madrugada para a Humanidade de todos os tempos.

O Brasil recebeu das Suas mãos, através de Ismael, a missão de implantar no seu solo virgem de carmas coletivos, com pequenas exceções, a cruz da libertação das consciências de onde o amor alçará o vôo para abraçar as nações cansadas de guerras, os povos trucidados pela violência desencadeada contra os seus irmãos, os corações vencidos nas pelejas e lutas da dominação argentaria, as mentes cansadas de perquirir e de negar, apontando o rumo novo do amor para re restaurem no coração a esperança e a coragem para a luta de redenção.

Permaneçam confiantes, os espíritas do Brasil, na missão espiritual da “Pátria do Cruzeiro”, silenciando a vaga do pessimismo que grassa e não colocando o combustível da descrença, nem das informações malsãs, nas labaredas crepitantes deste fim de século prenunciador de uma madrugada de bênçãos que teremos ensejo de perlustrar.

Jesus, meus filhos, confia em nós e espera que cumpramos com o nosso dever de divulgá-lO, custe-nos o contributo do sofrimento silencioso e das noites indormidas em relação à dificuldade para preservar a pureza dos nossos ideais, ante as licenças morais perturbadoras que nos chegam, sutis e agressivas, conspirando contra nossos propósitos superiores.

Divulgá-lO, vivo e atuante, no espírito da Codificação Espírita, é compromisso impostergável, que cada um de nós deve realizar com perfeita consciência de dever, sem nos deixarmos perturbar pelos hábeis sofistas da negação e pelas arengas pseudo-intelectuais dos aranzéis apresentados pela ociosidade dourada e pela inutilidade aplaudida.

Em Jesus temos “o ser mais perfeito que Deus nos ofereceu para servir-nos de modelo e guia”; o meio para alcançar o Pai, Amorável e Bom; o exemplo de quem, renunciando-se a si mesmo, preferiu o madeiro de humilhação à convivência agradável com a insensatez; de quem, vindo para viver o amor, fê-lo de tal forma que toda a ingratidão de quase vinte séculos não lhe pôde modificar a pulcridade dos sentimentos e a excelsitude da mensagem. Ser espírita é ser cristão, viver religiosamente o Cristo de Deus em toda a intensidade do compromisso, caindo e levantando, desconjuntando os joelhos e retificando os passos, remendando as carnes dilaceradas e prosseguindo fiel em favor de si mesmo e da Era do Espírito Imortal.

Chamados para essa luta que começa no país da consciência e se exterioriza na indimensionalidade geográfica, além das fronteiras do lar, do grupo social, da Pátria, em direção do mundo, lutais para serdes escolhidos. Perseverai para receberdes a eleição de servidores fiéis que perderam tudo, menos a honra de servir; que padeceram, imolados na cruz invisível da renúncia, que vos erguerá aos páramos da plenitude.

Jesus, meus filhos – que prossegue crucificado pela ingratidão de muitos homens – é livre em nossos corações, caminha pelos nossos pés, afaga com nossas mãos, fala em nossas palavras gentis e só vê beleza pelos nossos olhos fulgurantes como estrelas luminíferas no silêncio da noite.

Levai esta bandeira luminosa: “Deus, Cristo e Caridade” insculpida em vossos sentimentos e trabalhai pela Era Melhor, que já se avizinha, divulgando o Espiritismo Libertador onde quer que vos encontreis, sem o fanatismo dissolvente, mas, sem a covardia conivente, que teme desvelar a verdade para não ficar mal colocada no grupo social da ilusão.

Agora, quando se abrem as portas para apresentar a mensagem do Cristo e de Kardec ao mundo, e logo mais, preparai-vos para que ela seja vista em vossa conduta, para que seja sentida em vossas realizações e para que seja experimentada nas Casas que momentaneamente administrais, mas que são dirigidas pelo Senhor de nossas vidas, através de vós, de todos nós.

O Brasil prossegue, meus filhos, com a sua missão histórica de “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”, mesmo que a descrença habitual, o cinismo rotulado de ironia, o sorriso em gargalhada estrídula e zombeteira tentem diminuir, em nome de ideologias materialistas travestidas de espiritualismo e destrutivas em nome da solidariedade.

Que nos abençoe Jesus, o Amigo de ontem – que já era antes de nós -, o Benfeitor de hoje – que permanece conosco -, e o Guia para amanhã – que nos convida a tomar do Seu fardo e receber o Seu jugo, únicos a nos darem a plenitude e a paz.

Muita paz, meus filhos!

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra

Fonte: http://www.oespiritismo.com.br/textos/ver.php?id1=146

domingo, 31 de agosto de 2014

Palestra de setembro

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*  Serie de palestras abordando temas relacionados à mediunidade, à reencarnação e à vida no plano espiritual.

A paciência

 
7. A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu. Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência. A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte. Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu Ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. – Um  Espírito amigo. (Havre, 1862.)
 
O Evangelho Segundo o Espiritismo; Allan Kardec; Cap. IX, Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos.

domingo, 24 de agosto de 2014

Visita Fraterna

Próxima visita: 30/08/2014

Gestão de Centros Espíritas


Mais de 4 mil colaboradores espíritas já participaram. Atualize seus conhecimentos e contribua para aprimorar o atendimento e a gestão do Centro em que você participa.
Inscrições: febrasil.org.br

sábado, 9 de agosto de 2014

Dia de Deus



Pensando em Deus, pensa igualmente nos homens, nossos irmãos.
Detém-te, de modo especial, na simpatia e no amparo possível, em favor daqueles que se fizerem pais ou tutores.
As mães são sempre revelações angélicas de ternura, junto aos sonhos de cada filho, mas é preciso não esquecer que os pais também amam...

Esse perdeu a juventude, carregando as responsabilidades do lar; aquele se entregou a pesados sacrifícios, apagando a si mesmo, para que os filhos se titulassem com brilho na cultura terrestre; outros se escravizaram a filhinhos doentes; muitos foram banidos do refúgio doméstico, às vezes, pelos próprios descendentes, exilados que se acham em recantos de imaginário repouso, por trazerem a cabeça branca por fora, e, em muitas ocasiões alquebrada por dentro, sob a carga de lembranças difíceis que conservam em relação aos infortúnios que atravessaram para que a família sobrevivesse, e, ainda outros renunciaram à felicidade própria, a fim de se converterem nos guardais da alegria e da segurança de filhos alheios!...
Compadece-te de nossos irmãos, os homens, que não vacilaram em abraçar amargos compromissos, a benefício daqueles que lhes receberam os dons da vida.
Ainda mesmo aqueles que se transviaram ou enlouqueceram, sob a delinquência, na maioria dos casos, nos merecem respeitoso apreço pelas nobres intenções que os fizeram cair.
A vida comunitária, na Terra de hoje, instituiu datas de homenagens às profissões e pessoas.
Lembrando isso, reconhecemos, por nós, que o Dia das Mães é o Dia do Amor, mas reconhecemos também que o Dia dos Pais é o Dia de Deus.
 
Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier; do livro Seara de Fé.
 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Festa Julina da Cejape


Você também pode colaborar doando cocadas, pé de moleque, molho de cachorro quente, descartáveis, refri LATA, tortas doces e salgadas, ou entrar em contato com a Marita na Cejape para saber o que mais pode ser doado. Entregar no dia da festa, a partir das 16h. Precisamos também de voluntários para ficar nas barracas e também para ajudar a desmontá-las.


Próxima visita: 26/07/2014
 
 

Programação de Rossano Sobrinho no Espírito Santo

25/JULHO/2014 - SEXTA-FEIRA
20 HORAS
PALESTRA  :  A ENERGIA QUE CURA
CASA ESPÍRITA CRISTÃ - IBES - VILA VELHA
 
26/JULHO/2014 - SÁBADO
14 às 17 HORAS
SEMINÁRIO  :  O EXPOSITOR ESPÍRITA
3º CONSELHO REGIONAL ESPÍRITA
FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
 
26/JULHO/2014 - SÁBADO
20 HORAS
PALESTRA  :  VIVA MELHOR - PREVINA E VENÇA A DEPRESSÃO
9ª SEMANA ESPÍRITA DO IRMÃO TOMÉ
 
27/JULHO/2014 - DOMINGO
09 às 12 HORAS
SEMINÁRIO  :  A ENERGIA QUE CURA
GRUPO FRATERNIDADE ESPÍRITA JERÔNYMO RIBEIRO - VILA VELHA
 
27/JULHO/2014 - DOMINGO
19 HORAS
PALESTRA  :  ENCONTROS COM A VIDA
9ª SEMANA ESPÍRITA DO IRMÃO TOMÉ
 
 
Roberto José Damasceno
Sociedade de Estudos Espíritas Irmão Tomé
Presidente
(27)33270089  -  997320890

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Palestras de julho

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Todo domingo após as reuniões doutrinárias há o Atendimento Fraterno.

POBRES - Juvenal Galeno

POBRES
 
Mal clareia o Sol a serra,
Toca a vida a despertar:
O pobre se pôs há muito,
Sem descanso, a labutar.
Ao levantar-se da cama,
Inda é espessa a escuridão,
A fome lhe bate à porta,
Persegue-lhe a precisão.
Ao acordar, ele escuta
O coração a gritar:
“Quem não trabuca não come,
Já chega de repousar!”
Busca, então, o seu trabalho,
Tudo ajeita, tudo faz,
Rasga a terra, corta os matos,
Luta e sua, não tem paz.
Planta o milho, planta a cana,
Batatas, couves, feijão;
Três quartas partes de tudo
Pertencem ao seu patrão.
Quando a semente germina
E os ramos querem crescer,
Vem a seca sem piedade
E o pobre espera chover.
Não vem a chuva, porém;
Nada existe no paiol,
As plantas já se amarelam,
Arde a terra, queima o sol.
Quando o pobre vaia à mesa,
O estômago pede mais,
Mas se quer repetições,
Que cuide dos mandiocais.
Redobra o pobre os serviços,
Espalha o pé nos gerais,
Ah! Que a água já está pouca
Nos rios, nos seringais.
 
Contudo, ele espera sempre
Do Deus que o ama, que o vê,
E sempre resignado,
O pobre nunca descrê.
O certo é que ao fim do tempo
De constante batalhar,
Aguarda a minguada espiga
Que decerto há de ficar.
Plenamente contentado
Com o pouco do seu suor,
Deus lhe dará no outro ano
Uma colheita melhor.
Se geme, se sofre dor,
Não possuir um só Real
P’ra consultar um doutor.
Então, resolve pedir
Ao patrão que sempre o tem,
Mas o patrão avarento
Não adianta vintém.
Arrasta-se e vai ao médico
E lhe expõe o seu sofrer:
“Não tem recomendações?
Então não posso atender.”
O pobre, humilde e paciente,
Regressa para o seu lar,
E pensa nos outros meios
Da saúde lhe voltar.
 E põe em prática os meios:
As beberagens, o chá,
As promessas aos seus santos,
Os vinhos de jatobá.
Ai! Que sorte rude e amarga
Do pobre sempre a sofrer:
Se vive para o trabalho,
Trabalha para comer.
Se a morte vem ao seu ninho
E lhe rouba o filho, os pais,
Não lhes pode dar a missa,
Que o padre cobra demais.
Dá-lhes porém seu tesouro,
Sublime estrela que brilha
Da mais rica devoção
A prece que nasce d’alma,
Que fulge no coração.
Mesmo assim, quanta tortura,
Que amargosa a sua dor!
A todo o instante da vida
Luta o pobre sofredor.
Se tem pão não tem saúde,
Se tem saúde não tem
Quem o ampare, quem o ajude,
O braço amigo de alguém.
Se outrem lhe ofende e ele pede
Da Justiça a punição,
A Justiça o encarcera
Com a sua reprovação.
Não tem casas de morada,
Nem terrenos, nem ovil;
Se lhe falta o pão do dia
Falta azeite no candil.
Se bate à porta do rico,
Mormente dum rico mau,
Os cães o tocam da porta,
E em vez de pão, ganha pau.
O pobre só tem na vida
A doce mãe de Jesus,
Que o cura a enfermidade,
Que na treva lhe dá luz.
Mal do pobre se não fora
O carinho dessa mão,
Que o conforta na desgraça
E ampara na provação.
 Mal dele se não houvesse
A vida depois da dor,
Após a morte, onde existem
Justiça, ventura, amor.

Juvenal Galeno
Do livro Parnaso de Além-Túmulo. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.