quarta-feira, 9 de julho de 2014

Festa Julina da Cejape


Você também pode colaborar doando cocadas, pé de moleque, molho de cachorro quente, descartáveis, refri LATA, tortas doces e salgadas, ou entrar em contato com a Marita na Cejape para saber o que mais pode ser doado. Entregar no dia da festa, a partir das 16h. Precisamos também de voluntários para ficar nas barracas e também para ajudar a desmontá-las.


Próxima visita: 26/07/2014
 
 

Programação de Rossano Sobrinho no Espírito Santo

25/JULHO/2014 - SEXTA-FEIRA
20 HORAS
PALESTRA  :  A ENERGIA QUE CURA
CASA ESPÍRITA CRISTÃ - IBES - VILA VELHA
 
26/JULHO/2014 - SÁBADO
14 às 17 HORAS
SEMINÁRIO  :  O EXPOSITOR ESPÍRITA
3º CONSELHO REGIONAL ESPÍRITA
FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
 
26/JULHO/2014 - SÁBADO
20 HORAS
PALESTRA  :  VIVA MELHOR - PREVINA E VENÇA A DEPRESSÃO
9ª SEMANA ESPÍRITA DO IRMÃO TOMÉ
 
27/JULHO/2014 - DOMINGO
09 às 12 HORAS
SEMINÁRIO  :  A ENERGIA QUE CURA
GRUPO FRATERNIDADE ESPÍRITA JERÔNYMO RIBEIRO - VILA VELHA
 
27/JULHO/2014 - DOMINGO
19 HORAS
PALESTRA  :  ENCONTROS COM A VIDA
9ª SEMANA ESPÍRITA DO IRMÃO TOMÉ
 
 
Roberto José Damasceno
Sociedade de Estudos Espíritas Irmão Tomé
Presidente
(27)33270089  -  997320890

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Palestras de julho

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Todo domingo após as reuniões doutrinárias há o Atendimento Fraterno.

POBRES - Juvenal Galeno

POBRES
 
Mal clareia o Sol a serra,
Toca a vida a despertar:
O pobre se pôs há muito,
Sem descanso, a labutar.
Ao levantar-se da cama,
Inda é espessa a escuridão,
A fome lhe bate à porta,
Persegue-lhe a precisão.
Ao acordar, ele escuta
O coração a gritar:
“Quem não trabuca não come,
Já chega de repousar!”
Busca, então, o seu trabalho,
Tudo ajeita, tudo faz,
Rasga a terra, corta os matos,
Luta e sua, não tem paz.
Planta o milho, planta a cana,
Batatas, couves, feijão;
Três quartas partes de tudo
Pertencem ao seu patrão.
Quando a semente germina
E os ramos querem crescer,
Vem a seca sem piedade
E o pobre espera chover.
Não vem a chuva, porém;
Nada existe no paiol,
As plantas já se amarelam,
Arde a terra, queima o sol.
Quando o pobre vaia à mesa,
O estômago pede mais,
Mas se quer repetições,
Que cuide dos mandiocais.
Redobra o pobre os serviços,
Espalha o pé nos gerais,
Ah! Que a água já está pouca
Nos rios, nos seringais.
 
Contudo, ele espera sempre
Do Deus que o ama, que o vê,
E sempre resignado,
O pobre nunca descrê.
O certo é que ao fim do tempo
De constante batalhar,
Aguarda a minguada espiga
Que decerto há de ficar.
Plenamente contentado
Com o pouco do seu suor,
Deus lhe dará no outro ano
Uma colheita melhor.
Se geme, se sofre dor,
Não possuir um só Real
P’ra consultar um doutor.
Então, resolve pedir
Ao patrão que sempre o tem,
Mas o patrão avarento
Não adianta vintém.
Arrasta-se e vai ao médico
E lhe expõe o seu sofrer:
“Não tem recomendações?
Então não posso atender.”
O pobre, humilde e paciente,
Regressa para o seu lar,
E pensa nos outros meios
Da saúde lhe voltar.
 E põe em prática os meios:
As beberagens, o chá,
As promessas aos seus santos,
Os vinhos de jatobá.
Ai! Que sorte rude e amarga
Do pobre sempre a sofrer:
Se vive para o trabalho,
Trabalha para comer.
Se a morte vem ao seu ninho
E lhe rouba o filho, os pais,
Não lhes pode dar a missa,
Que o padre cobra demais.
Dá-lhes porém seu tesouro,
Sublime estrela que brilha
Da mais rica devoção
A prece que nasce d’alma,
Que fulge no coração.
Mesmo assim, quanta tortura,
Que amargosa a sua dor!
A todo o instante da vida
Luta o pobre sofredor.
Se tem pão não tem saúde,
Se tem saúde não tem
Quem o ampare, quem o ajude,
O braço amigo de alguém.
Se outrem lhe ofende e ele pede
Da Justiça a punição,
A Justiça o encarcera
Com a sua reprovação.
Não tem casas de morada,
Nem terrenos, nem ovil;
Se lhe falta o pão do dia
Falta azeite no candil.
Se bate à porta do rico,
Mormente dum rico mau,
Os cães o tocam da porta,
E em vez de pão, ganha pau.
O pobre só tem na vida
A doce mãe de Jesus,
Que o cura a enfermidade,
Que na treva lhe dá luz.
Mal do pobre se não fora
O carinho dessa mão,
Que o conforta na desgraça
E ampara na provação.
 Mal dele se não houvesse
A vida depois da dor,
Após a morte, onde existem
Justiça, ventura, amor.

Juvenal Galeno
Do livro Parnaso de Além-Túmulo. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Estudo de O Livro dos Espíritos

 
Início 01/07/2014 às 19h.

Aguardamos você!