sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Cejape - 18 anos


Hoje é dia de alegria!

Hoje a CEJAPE completa 18 anos de serviço no bem! O nosso desejo é que continuemos por muito mais tempo sendo instrumento de Jesus no auxílio ao próximo! Que Ele e os benfeitores espirituais da sua seara, continue nos abençoando nesta caminhada que está apenas começando!

Alegria

Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.

Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.

A água da fonte é carinho liqüefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.

Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.

Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.

Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.

A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.

Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Amor e Eros


O amor se expressa como sentimento que se expande, irradiando harmonia e paz, terminando por gerar plenitude e renovação íntima. Igualmente se manifesta através das necessidades de intercâmbio afetivo, no qual os indivíduos se completam, permutando hormônios que relaxam o corpo e dinamizam as fontes de inspiração da alma, impulsionando para o progresso. Sem ele, se entibiam as esperanças e deperece o objetivo existencial do ser humano na Terra. As grandes construções do pensamento sempre se alicerçam nas suas variadas manifestações, concitando ao engrandecimento espiritual, arrebatando pelos ideais de dignificação humana e fomentando tanto o desenvolvimento intelectual como o moral. Valioso veículo para que se perpetue a espécie, quando no intercurso sexual, de que se faz o mais importante componente, é a força dinâmica e indispensável para que a vida se alongue, etapa-a-etapa, ditosa e plena. Nos outros reinos — animal e vegetal — manifesta-se como instinto no primeiro e fator de sincronia no segundo, de alguma forma embriões da futura conquista da evolução. Adorna a busca com a melodia da ternura e encanta mediante a capacidade que possui de envolvimento, sem agressão ou qualquer outro tipo de tormento. Sob a sua inspiração as funções sexuais se enobrecem e a sexualidade se manifesta rica de valores sutis: um olhar de carinho, um toque de afetividade, um abraço de calor, um beijo de intimidade, uma carícia envolvente, uma palavra enriquecedora, um sorriso de descontração, tornando-se veículo de manifestação da sua pujança, preparando o campo para manifestações mais profundas e responsáveis. Como é verdade que o instinto reprodutor realiza o seu mister automaticamente, quando, no entanto, o amor intervém, a sensação se ergue ao grau de emoção duradoura com todos os componentes fisiológicos, sem a selvageria da posse, do abandono e da exaustão. A harmonia e a satisfação de ambos os parceiros constituem o equilíbrio do sentimento que se espraia e produz plenitude. A libido, sob os seus impulsos, como força criadora, não produz tormento, não exige satisfação imediata, irradiando-se, também, como vibração envolvente, imaterial, profundamente psíquica e emocional. Quando o sexo se impõe sem o amor, a sua passagem é rápida, frustrante, insaciável... Por outro lado, os mitólogos definem Eros, na conceituação antiga do Olimpo grego, como sendo a divindade que representa o Amor, particularmente o de natureza física. Eros teria nascido do caos primitivo, portanto, espontaneamente, como manifestação da vida afetiva. A partir do século 6º antes de Cristo passou a ser representativo da Paixão, e teria tido uma origem diferente, uma gênese mais poética, comparecendo como filho de Hermes e Afrodite, ou como descendente de Cronos e Gê, ou de Zéfiro e Íris, ou ainda, de Afrodite e Marte... Foi objeto de culto particular e especial em Téspias, Esparta, Samos, Atenas, merecendo esse culto ser associado ao que se dispensava a Afrodite, Cantes, Dionísio e Hércules. Por extensão, passou a representar o desejo sexual, a função meramente decorrente do gozo sensualista, dos prazeres e satisfações sexuais. Posteriormente, os romanos identificaram-no como Cupido, filho de Vênus, inicialmente representado como um adolescente, enquanto na Grécia possuía a aparência de uma criança algo maliciosa, que se fazia conhecer com ou sem asas, arco e flecha nas mãos. Foi tido como o mais poderoso dos deuses durante muito tempo. O importante, porém, é que, em nosso conceito pessoal, o amor transcende os desejos sexuais, enquanto Eros, que pode ser portador de sentimento afetivo, caracteriza-se pelos condimentos da libido, sempre direcionada para os prazeres e satisfações imediatas da utilização do sexo. O amor é permanente, enquanto Eros é transitório. O primeiro felicita, proporcionando alegrias duradouras; o segundo agrada e desaparece voraz, como chama crepitante que arde e gasta o combustível, logo se convertendo em cinzas que se esfriam... Eros toma conta dos sentidos e responde pelas paixões desenfreadas, pelos conflitos da insatisfação, que levam ao crime, ao desar, ao desespero. Tendo, por objetivo imediato e inadiável, o atendimento dos desejos mentais do desequilíbrio sexual, é responsável pela alucinação que predomina nos grupos sociais em desalinho. Assomando em catadupas de posse enceguecida, não confia, envenena-se pelo ciúme, transtorna-se pela insegurança, fere e magoa, derrapando em patologias sexuais devastadoras e perversões alucinantes. O amor dulcifica e acalma, espera e confia. É enriquecedor, e, embora se expresse em desejos ardentes que se extasiam na união sexual, não consome aqueles que se lhe entregam ao abrasamento, porque se enternece e vitaliza, contribuindo para a perfeita união. O amor utiliza-se de Eros, sem que se lhe submeta, enquanto esse raramente se unge do sentimento de pureza e serenidade que caracterizam o primeiro. Os atuais são dias de libido desenfreada, de paixão avassaladora, de predominância dos desejos que desgovernam as mentes e aturdem os sentimentos sob o comando de Eros. Não obstante, o amor está sendo convidado a substituir a ilusão que o sexo automatista produz, acalmando as ansiedades enquanto alça os seres humanos ao planalto das aspirações mais libertadoras. 
 
(Capítulo 2)
AMOR, IMBATÍVEL AMOR DIVALDO PEREIRA FRANCO DITADO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÃNGELIS

domingo, 9 de agosto de 2015

Palesras de agosto

Feliz dia dos Pais

Pensando em Deus, pensa igualmente nos homens, nossos irmãos. Detém-te, de modo especial, na simpatia e no amparo possível, em favor daqueles que se fizerem pais ou tutores. As mães são sempre revelações angélicas de ternura, junto aos sonhos de cada filho, mas é preciso não esquecer que os pais também amam. Esse perdeu a juventude, carregando as responsabilidades do lar; aquele se entregou a pesados sacrifícios, apagando a si mesmo, para que os filhos se titulassem com brilho na cultura terrestre; outros se escravizaram a filhinhos doentes; muitos foram banidos do refúgio doméstico, às vezes, pelos próprios descendentes, exilados que se acham em recantos de imaginário repouso, por trazerem a cabeça branca por fora, e, em muitas ocasiões, alquebrada por dentro, sob a carga de lembranças difíceis que conservam, em relação aos infortúnios que atravessaram para que a família sobrevivesse, e,ainda outros renunciaram à felicidade própria, a fim de se converterem nos guardais da alegria e da segurança de filhos alheios!... Compadece-te de nossos irmãos, os homens, que não vacilaram em abraçar amargos compromissos, a benefício daqueles que lhes receberam os dons da vida. Ainda mesmo aqueles que se transviaram ou enlouqueceram, sob a delinqüência, na maioria dos casos, nos merecem respeitoso apreço pelas nobres intenções que os fizeram cair. A vida comunitária, na Terra de hoje, instituiu datas de homenagens às profissões e pessoas. Lembrando isso, reconhecemos, por nós, que o Dia das Mães é o Dia do Amor, mas reconhecemos também que o Dia dos Pais é o Dia de Deus. Emmanuel Livro: Seara de fé; cap. Dia de Deus Médium: Francisco Candido Xavier